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Mapeamento e avaliação de afinidade para epitopos de SARS-CoV-2 circulantes no Brasil

Participante(s):

2023 - Atual

Mapeamento e avaliação de afinidade para epitopos de SARS-CoV-2 circulantes no Brasil

Descrição: Estudos já estabeleceram a relação causal entre a resposta imune e a apresentação de antígenos, há entretanto uma lacuna no conhecimento que pode ser descrita como a influência do arcabouço genético de dado hospedeiro na qualidade da resposta que este apresenta frente um dado patógeno, ou seja, a contribuição multi epitopos na configuração de resposta imune em contraste com o perfil HLA de grupos de pacientes. Este projeto almeja estabelecer estas primeiras conexões na problemática apresentada pela pandemia causada pelo SARS-CoV-2. Ao produzirmos informações sobre a distribuição dos complexos de histocompatibilidade principais da população acometida pela COVID-19 jogaremos luz sobre possíveis diferenças nas respostas, dado a ser auferido das quantificações de citocinas circulantes nestes pacientes, pela metodologia proposta, somado à identificação de perfis HLA mais frequentes e contrapostos com o mapeamento de epitopos para proteomas completos de SARS-CoV-2. Este conjunto de dados será combinado com o mapeamento de epitopos para IgA e IgG contemplando o proteoma completo do vírus em microarranjos de oligopeptídeos sobrepostos. A matriz de dados gerada será então analisada por diferentes ferramentas de aprendizado de máquina em análise de dados multivariados por métodos não supervisionados de modo a gerar informações sobre quais epitopos estão associados a diferentes respostas nos grupos acometidos em seus diferentes níveis de gravidade da doença e/ou outros fatores clínicos de relevo.As correlações propostas neste estudo são de alto valor agregado e poderão servir ainda como ferramentas para o desenvolvimento de novos métodos diagnósticos para COVID-19, bem como outros patógenos, funcionando como prova de conceito para novas abordagens do problema. Os métodos atuais, tais como o padrão-ouro RT-qPCR, amplamente utilizado no mundo inteiro, ainda apresentam limitações. Da mesma maneira, os métodos sorológicos que estão em utilização nos laboratórios públicos e privados do Brasil, que visam detecção de IgG, IgM e/ou IgA também apresentam seus prós e contras. Todas as limitações são inerentes aos métodos, não existe metodologia 100 perfeita. Portanto, lacunas deixadas pelos métodos diagnósticos de COVID-19 podem ser dirimidos pela adoção de mais uma metodologia, que pode somar e contribuir para melhor tomada de decisão clínica e melhores ações de vigilância epidemiológica considerando os recentes avanços em aprendizado de máquina e a matriz de variáveis propostas para análise neste projeto..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Integrantes: Gustavo Henrique Goulart Trossini - Coordenador.
Financiador(es): Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo - Auxílio financeiro.

Palavras-chave:

Última atualização em 2024-01-18 08:58:00

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